BANGAY: BLOCO DE CARNAVAL DE BANGU APRESENTA REI DE BATERIA
bangay fez dois desfiles na zona oeste e o rei se fez presente
E nesse carnaval teve rei de bateria sim senhor, e no grêmio recreativo bloco carnavalesco Bangay Folia teve estréia de Rei de bateria, o bloco que é uma mini escola de samba não deixou por menos, convidou o Ator-Jornalista Jeferson Kim para dar um brilho especial á sua bateria ao lado da Rainha Mel freitas, o ator com uma carreira consolidada e em ascensão foi coroado Rei de bateria do Bloco Bangay Folia e participou dos dois desfiles da agremiação, com sede bangu .
O bloco desfilou no ultimo dia 16 sexta-feira no ponto chic e agitou a tradicional rua boêmia de Padre Miguel, onde concentra uma infinidade de bares e restaurantes.
O Bangay Folia desfilou ao som do seu samba-enredo com o tema Pura Tentação e de outras escolas incluindo sambas da Unidos de Padre Miguel e Mocidade Independente de Padre Miguel, o desfile contou com lindíssimas alegorias como abre alas que trazia o emblema da agremiação e escrito bangay em leads e com tudo que tinha direito.
A agremiação tem como objetivo dar voz á comunidade lgbt e Jeferson Kim como sempre dá voz para o publico lgbt foi o artista escolhido para levar o nome dó bloco além das imediações de Bangu e Padre Miguel, o ator vem se destacando no meio artístico-jornalístico e vem mostrando que não tem pré-conceito com absolutamente nada.
A fundadora da agremiação, Sandra Andréa, sonha alto e tem planos ambiciosos para o futuro: “Eu sempre tive muitos amigos gays e quando tive a idéia de fazer um bloco, falei para o meu marido Presidente Renato Alvaro que tinha de ser um bloco LGBT. Gays, lésbicas, e trans são a alegria do Carnaval. E a gente vai seguir trabalhando até atingir nosso objetivo, que é tornar o Bangay uma escola de samba e chegar à Marquês de Sapucaí. Eu tenho certeza que nós vamos chegar lá”, profetizou.
Carnavalesco do bloco, Tiago Rosa enfatiza que, no Bangay, LGBTs têm o mesmo espaço para brilhar. “Nós temos uma rainha de Carnaval que é trans e um muso. Temos mulheres que tocam instrumentos pesados na bateria, coisa que muita escola de samba grande ainda não permite. Aqui, a gente faz de verdade um carnaval da diversidade”, declarou. O rei de bateria, Jeferson Kim diz, ¨Ser Rei de bateria é um sonho que pensei não realizar tão cedo, fico feliz e honrado com tamanha homenagem e confiança ¨, ele defende o Carnaval do subúrbio como distrito da resistência do samba. “Aqui a gente respira samba. É no subúrbio onde estão as mais tradicionais escolas da cidade. Ter um bloco LGBT que toca samba lembra a gente de nossas raízes. Não existe escola de samba, não existe Carnaval, sem a comunidade lgbt”definiu.